Pedimos a compreensão do leitor pela forma que
escrevemos o nome do Pai e de Seu Filho neste estudo. Onde você lê Senhor no Antigo Testamento, colocamos YAHU, que é o som e a transliteração do
tetragrama (hwhy), o qual é o nome do Pai. No Novo Testamento, a palavra Senhor é mais dirigida a Yahushua (Jesus) e algumas vezes, ao Pai. Isto, às
vezes, confunde a quem esta palavra se refere. Você encontrará alguns
versículos do Novo Testamento, onde se lê Senhor,
traduzido com o nome YAHU, por se tratar do Pai. E, na maioria das vezes, a palavra Senhor
é dirigida a Yahushua (Jesus). Na palavra Deus,
colocamos Ulhim; e no nome Jesus, colocamos Yahushua. Esses são os seus nomes em
hebraico. Caso você tenha interesse em conhecer melhor a razão de usarmos os
nomes em hebraico, em outro estudo explicaremos detalhadamente. Reflita sobre
esta questão do nome lendo Provérbios 30:4.
BIBLIOLOGIA
BIBLIOLOGIA
Bibliologia – Conjunto de conhecimentos e técnicas que abrangem: a história do
livro, a bibliotecnia, a bibliografia, a bibliotecologia e a bibliofilia.
Bibliotecnia – conjunto de conhecimentos respeitantes à parte material do livro e a
sua produção.
Bibliografia – Estudos dos textos impressos, com vista à elaboração de repertórios
gerais ou especializados, e que compreende as fazes de pesquisas, transcrição,
descrição e classificação.
Bibliotecologia – estudo ou conhecimento das bibliotecas.
Bibliofilia – Amor aos livros.
COMPREENDENDO
AS SANTAS ESCRITURAS (A BÍBLIA)
INTRODUÇÃO
Para se tornar um honesto biblicista
(especialista em assuntos bíblicos), devemos lembrar que a melhor maneira para
resguardar nosso estudo da Palavra de YAHU é o conhecimento não só de uma obra
escrita, mas de Yahushua o MashYah. Certa vez Yahushua alertou as pessoas
religiosas de seus dias, quanto ao perigo de tentar conhecer a Palavra sem
conhecer o Autor.
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna,
e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para
terdes vida”. Yahuhana 5:39-40 (João).
“porque já é manifesto que vós sois a carta do MashYah, ministrada por
nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Ulhim vivo, não em tábuas de
pedra, mas nas tábuas de carne na mente.
E é pelo MashYah que temos tal confiança em YAHU; não que sejamos capazes, por nós, de pensar
alguma coisa, como de nós mesmos;
mas a nossa capacidade vem de YAHU,
o qual nos fez também capazes de ser ministros de uma Nova aliança, não do escrito,
mas do Espírito; porque o escrito mata, mas, o Espírito vivifica”. 2Co.3:3-6.
Cremos que a intimidade com Yahushua, a plena
aceitação dele como Ungido de YAHU é o que mais nos dará segurança na
interpretação da Bíblia. Tendo este relacionamento íntimo com Yahushua, guiados
pelo poder do Pai que habita em nós, teremos as melhores condições para
compreendermos a vontade de YAHU. Ainda nos preparando com boas ferramentas e
seguindo princípios sólidos de interpretação, podemos prosseguir com a
segurança de que YAHU há de se revelar a nós, e nos mostrará o que precisamos
entender da sua Palavra. Que YAHU esteja conosco nesta missão
Origem
pagã na interpretação da hermenêutica
na teologia
Hermenêutica – Etimologicamente esta palavra deriva
do verbo “hermeneuo” que significa explicar, traduzir interpretar. A sua
raiz esta ligada ao deus grego Hermes.
Este deus mitológico, que tinha asas nos pés, encarregava-se de levar as
mensagens dos deuses aos destinatários. Assim a idéia é levar alguma coisa ou
situação do estado incompreensível ao da compreensão. Na antiguidade grega esta
palavra tem três sentidos. 1- expressar em voz alta, dizer; 2- explicar; 3- interpretar.
Hermes – filho de zeus e maia, se
tornou o símbolo de tudo quanto implica em astúcia, ardil e trapaça. Conhecido
como protetor dos comerciantes e ladrões, mas a sua grande tarefa era ser
interprete da vontade dos deuses. Poder-se-iam multiplicar as missões e as
comissões de Hermes, mas o que é de admirar nesse deus, é sua relação com o
mundo dos homens – os seus “atributos” primordiais - astúcia e inventividade,
domínio sobre as trevas, interesse pelas atividades dos homens, psicopompia
(condutor das almas dos mortos), tornou-se ao mesmo tempo, civilizador, patrono
da ciência e imagem das gnoses ocultas. Hermes é o que sabe, e por isso mesmo,
aquele que transmite toda ciência secreta. [Dicionário Mitico-Etimológico da
Mitologia Grega – Junito de Sousa Brandão].
Diante
dessa informação, devemos nos preocupar com as interpretações da Bíblia,
derivadas da teologia (estudo de Yeov). Buscando a raiz
etimológica da palavra “teologia” no
grego, veremos que este nome deriva de: Yeov -
theos = deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades,
tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a deus, ou é parecido com ele de
alguma forma, representante ou vice-regente de deus, de magistrados e juízes. Portanto,
este nome, não designa o Nome do Todo-Poderoso, Criador do universo, e não O
honra, pois a ELE devemos todo o respeito e temor. É necessária uma avaliação
minuciosa de todas as interpretações dos textos Sagrados nas traduções hoje
vigentes
Pequeno resumo da criação mitológica de Zeus, seus
irmãos e outros deuses. Sua influência na história e na tradução e
interpretação Bíblica.
Da hierogamia, isto é, das núpcias “sagradas” de
Crono e Réia nasceram: ‘Hera, Héstia, Deméter, Hades, Posídon e Zeus.
Zεύς – No grego é pronunciado Dzeús, no beócio e no lacônio
Δεύς (Deús), Zeus, genitivo Διός (Diós), de Zeus, é o nome de um antigo deus
indo-europeu “do céu e da luz”. Filho casula de Crono, destronou o pai após uma
luta violenta, tornando-se o senhor do mundo.
Hades – Tem seu império localizado no “seio das trevas brumosas”, isto é, nas
entranhas da Terra e, por isso mesmo, denominado etimologicamente, inferno,
do Latim - inferna - õrum – As regiões infernais, a morada dos deuses infernais,
devaneio feito de “local de sofrimento”. Na Bíblia encontramos algumas
passagens usando o vocábulo inferno. A tradição religiosa pagã, e a
teologia também pagã, a interpreta como lugar de tormento eterno; notamos
que, o ensino deturpado desta doutrina gerou e gera até hoje uma
concepção errada da natureza do Criador, veja também, o que era o nome
de um deus pagão “Hades” tornou-se um lugar nas traduções Bíblicas.
Europa – Irmã de Fênix, filha de Agenor (condutor de
homens, insolente) e de Telefassa – o nome geográfico procederia, segundo o
poeta campestre do séc. III a.C., Mosco,2,14,15, e Ésquilo (séc.VI-V a.C.),
Fr322,do nome da princesa fenícia. É bem possível que o nome geográfico
Europa designasse, a princípio, o continente por oposição ao Peloponeso (ilha
de Pélops deus mitológico que significa “pálido).
Fênix – (ruivo, vermelho-escuro) – Deus mitológico usado
como símbolo maçônico. Em certa ocasião Zeus raptou Europa, e Agenor enviou
Fênix em companhia dos 2 irmãos, Cilix e Cadmo para procurá-la, proibindo-lhes
retornar à pátria sem ela. Mas quando perceberam que sua tarefa era inútil e
como não podiam regressar à pátria, começaram a fundar colônias; estabeleceram-se
no local em que se ergueria Sídon, na Fenícia.
Haveria alguma ligação de toda essa estória
com a história e com as profecias Bíblicas? Do continente Europeu formaram-se
todas as nações colonizadoras; a localização geográfica da Europa é ao norte do
planeta, e atualmente o império Americano que controla todo o planeta é ao
norte do continente, exatamente a localização indicada do domínio de satan. “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de YAHU,
exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos
lados do Norte”. Yasha’Yahu 14:13.
Temos
aqui mais uma confirmação que o culto dos deuses gregos está presente em toda a
esfera mundial, influenciando através de seus costumes todos os desatentos que
não conhecem a palavra revelada do Altíssimo. Como declarou Shaul (Paulo): “E digo isto e no Senhor testifico, para que não andeis mais como andam
também os gentios, na perversidade do seu entendimento, obscurecidos no
entendimento, alheios a vida de YAHU, pela ignorância que há neles, pela obstinação
das suas mentes, os quais, havendo se tornado insensíveis, se entregaram à
dissolução, para, com avareza, cometerem toda impureza. Mas vós não aprendestes
assim com o MashYah, se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como
está a verdade em Yahushua, que, quanto ao trato passado, vos despojeis do
velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no
espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo YAHU, é
criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef.4:17-24
É preciso
ficar atento e discernir os meio que satan usou e tem usado para o seu intento;
toda estrutura religiosa fundada por ele, é facilmente descoberta, quando
comparamos com as verdades contidas nos Escritos Sagrados.
“Se alguém entre vós se considera temente a
YAHU e não refreia a sua língua, antes, engana a sua mente, a adoração desse é
vã. A adoração pura e imaculada para com YAHU, o Pai, é esta: visitar os órfãos
e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo”.
Ya’qobh 1:26,27 (Tg.).
“Porque as obras da carne são manifestas, as
quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades,
porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca
das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem
tais coisas não herdarão o Reino de YAHU”. Gl.5:19-21.
“Confessam
que conhecem a YAHU, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e
desobedientes, e reprovados para toda boa obra”. Tt. 1:16 - “E sede cumpridores
da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”. Tg.
1:22 - “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” Lc. 6:46.
Perigos na interpretação da Bíblia
Há pessoas que resistem à idéia de que a Bíblia
precisa ser interpretada e que o processo de interpretação da Bíblia poderia
dar margem a idéias humanas. Há motivos para esta preocupação. Quem conhece um
pouco da história sabe que várias vezes a Palavra de YAHU foi manipulada para apoiar as mais diversas vontades humanas. Desde
as cruzadas da época medieval, passando pelas interpretações equivocadas
daqueles que apoiavam a escravidão
baseado-se em textos bíblicos, e chegando até os dias de hoje, com seitas que
enganam e acabam até levando à morte seus fiéis, temos razão em nos preocupar
com a deturpação da Palavra de YAHU.
O
apóstolo Pedro demonstrou que até nos tempos dele havia necessidade de cuidado
na interpretação da Palavra.
“Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas,
empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e
tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso
amado irmão Shaul (Paulo) vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas
epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os
ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras,
para a própria destruição deles”. 2
Pe. 3:14-16.
É possível que alguém imponha sobre
a Bíblia sua própria vontade. É possível, e não muito difícil para quem se acha
esperto, enganar muitas pessoas com as interpretações deturpadas da Bíblia. A
Bíblia foi mal interpretada e mal aplicada. E toda má aplicação da
Bíblia parte de uma má interpretação. A única defesa contra estes perigos é a
interpretação correta da Palavra de YAHU.
De fato, a única defesa segura contra a
possibilidade de impor sobre a Bíblia as nossas idéias humanas é buscar saber
como interpretá-la corretamente. Isto necessariamente será um processo que
envolve muita dedicação a aprendizagem, pesquisa sobre a língua, cultura e
costumes da época em que ela foi originalmente escrita. É também indispensável
o estudo e o conhecimento da natureza da comunicação escrita e verbal, e as regras
básicas de como idéias são comunicadas ou transmitidas de pessoa para pessoa,
de grupo para grupo. Tudo isso envolve um processo de alto respeito pela
integridade da mensagem em sua forma original. Requer bastante trabalho e
humildade da nossa parte de modo que alcancemos o alvo de extrair das
Escrituras à mensagem que YAHU originalmente planejou.
Embora
as preocupações de alguns possam ter uma base legítima, devemos reconhecer que
a Bíblia precisa ser interpretada. Mais precisamente, nós precisamos ser
preparados para entendê-la. Também devemos reconhecer que a Bíblia, embora em
parte clara e simples de entender, em outras partes é uma obra que possui
barreiras naturais devido à sua origem cultural e histórica, bem como à
complexidade de algumas das verdades que ela nos transmite. Ressaltamos que,
com tudo isso, estamos afirmando que o que é falho é a mente humana e não a
Palavra de YAHU, que é perfeita e servirá sempre como o instrumento fiel
da comunicação da vontade de YAHU para o homem.
Métodos de estudo da bíblia
Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É
um procedimento seguido passo a passo, cujo objetivo é levar o estudante a uma
conclusão.
1- Método Analítico – Analisar algo é estudar em seus
pormenores, detalhe por detalhe, tendo o cuidado de anotar os aspectos por
menores que eles sejam e por mais insignificantes que eles pareçam ser. É o
método microscópico.
2- Método Sintético – Aborda cada livro como uma
unidade inteira e procura entender o seu sentido como um todo. Procura analisar
o livro de forma global. É o método telescópico.
3- Método Temático – É o método de estudo de um tema
específico.
4- Método Biográfico – Aborda narrativas e exposições
biográficas de personagens bíblicos .
5- Método Histórico – É o método de estudo com
sentido histórico de livros ou passagens bíblicas. Consideram-se os fatos
contemporâneos, lugares, tendências, movimentos e outras questões.
6- Método Devocional – É o método de estudo da Bíblia
com fins de aplicar várias passagens às necessidades particulares do crente.
“nenhuma profecia da
Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida
por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo” II Pe.1:20,21.
A Necessidade de interpretação de forma homogenia.
O conflito -
O mundo antigo e o mundo contemporâneo
Isto é
um desafio ao estudante da Bíblia: é necessário se dispor financeiramente na
compra de materiais de pesquisa e perseverante em investir tempo na descoberta
da mensagem de YAHU na Bíblia. Todo estudante da Bíblia precisa fazer decisões
a respeito do significado de palavras e frases. Estas decisões são informadas
pelo contexto imediato e pelo uso comum das mesmas palavras em outras obras
escritas na mesma época. Mesmo lendo a Bíblia em português, o leitor precisa de
esforço e ajuda para poder compreender as expressões e o vocabulário, a
linguagem e a cultura, de uma obra escrita há mais de dois mil anos atrás.
Necessariamente ele vai ter que interpretar aquilo que está lendo,
juntando todas estas informações e aplicando-as ao texto Bíblico.
1- As
diversas dificuldades que o texto Bíblico apresenta: língua, tempo,
história, sociedade, estilos de vidas, estilos culturais, gêneros
literários, etc.
2-
Diversidade no tipo de literatura Bíblica: poesias, estórias, parábolas, revelações,
epístolas, etc.
3- Motivação
e prática na leitura Bíblica.
4- A complexidade
das Escrituras.
5- A
própria história da pseudo-Igreja. 1.800 anos de interpretação corrompida.
Requisitos
para interprete
1 - Objetividade - Não há duvidas que o estudante estará influenciado por diversos
fatores: a sua filosofia, falta de conhecimento histórico, questionamentos
históricos e psicológicos, herança religiosa e outros fatores que inevitavelmente poderá
conduzi-lo a uma interpretação errada. A objetividade esta no reconhecimento
destas forças e controlá-las para não haver conceitos pessoais, e não correr o
risco de desvirtuar a mensagem eterna.
2 - Espírito científico - O estudante deve estar concentrado e capacitado
para aplicar a um estudo da Bíblia os mesmos critérios que regem a
interpretação de qualquer composição literária. O fato de que tanto a
Bíblia como na sua interpretação existam elementos especiais não exime o
interprete de colocar a devida atenção a crítica textual, a análise
lingüística, a consideração do fundo histórico e tudo quanto possa contribuir
para esclarecer o significado do texto como: arqueologia, filosofia, obras
literárias contemporâneas, etc. Em contrapartida o Produto teológico (estudo de Zeus)
irá atrapalhar a compreensão real da mensagem escrita e transmitida pelos
profetas e os apóstolos.
Capacidades
especiais
1-
Capacidade espiritual (maturidade): Estar aberto a novas revelações, humildade
para reconhecer a necessidade de mudanças de tradições religiosas (doutrinas de
homens criadas na teologia).
2 – Atitudes
constantes de compromisso.
3-
Espírito de mediador: servir de ponte entre a mensagem verdadeira e o leitor.
Dez princípios
básicos para a Interpretação Bíblica:
1- Sob a inspiração do Eterno, a Bíblia ensina
apenas uma verdade. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro
da Bíblia.
2- Aprender a ler cuidadosamente o texto. Ter
atenção com as vírgulas, pontos finais, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
dois pontos e ponto e vírgula.
3- A Bíblia interpreta a própria Bíblia. O sentido
mais claro e mais fácil de uma passagem, explica outra com o sentido mais
difícil e mais obscuro.
4- Jamais se deve esquecer. O texto precisa ser
interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos
isolados.
5. Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está
antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.
6. Primeiro procura-se o sentido literal, a menos
que as evidências demonstrem que este é figurativo.
7. Comparar os textos em todas as traduções e no
original.
8. O trabalho de interpretação é científico e
espiritual, por isso deve ser feito com isenção de ânimo particular e desprendendo-se
de qualquer preconceito.
9. Fazer algumas perguntas relacionadas com a
passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo: a) Quem
escreveu? b) Quando e onde foi escrito? c) Qual o tema ou a razão principal do
escritor? d) A quem se dirigiu o escritor?
10. Feita a exegese, se o resultado obtido
contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado.
Exemplo de interpretação.
Devemos
desenvolver uma Interpretação da Bíblia buscando a revelação que o Pai deseja
transmitir através dos textos originais, em uma interpretação coerente que
trará revelação ao seu povo. Em sua
eterna sabedoria, YAHU concedeu ao MashYah e à congregação que é seu corpo,
todos os instrumentos espirituais necessários à sua edificação. Baseando-se
nessa certeza traduzimos a passagem de Yasha’Yahu
11:2 (Isaias), onde é revelado que o MashYah receberia as virtudes de YAHU para
cumprir a sua missão.“E ele permanecerá e
apascentará o povo na força de YAHU, na excelência do nome de YAHU,
seu Ulhim; e eles serão estabelecidos, porque agora será ele
engrandecido até aos fins da terra. Mikhah 5:4 (Miqueias).
“E repousará sobre ele o Espírito de YAHU, e o
Espírito de sabedoria, e de compreensão, o Espírito de conselho, e de força, e
o Espírito de conhecimento e de temor de YAHU. Yasha’Yahu 11;2.
As Sete virtudes espirituais de YAHU
Quando pesquisamos com seriedade o ensino de YAHU, Ele nos libertará de
todos os erros doutrinários da religião pagã; nas três primeiras línguas em que
as Escrituras sagradas foram escritas (Hebraico, Grego e Latim), o sentido da
palavra espírito é o mesmo. Ela nos
transmite como o Eterno se revela e age entre nós.
1º- O Espírito de hwhy =YAHU - No hebraico xwr - Ruach = vento, hálito, mente,
No grego pneuma – pneuma = respirar,
soprar, vento.
No latim Spĩrĭtus – ūs = No sentido próprio: sopro, vento, hálito,
respiração, exalação, o ar.
2º- hmkx - Chokmah = sabedoria - Dessa virtude de YAHU é o homem alimentado com a mais elevada
consciência do poder do criador, Sua constituição moral e da verdade absoluta
que está nEle.
3º- tnyb - Binah = compreensão, discernimento – Depois que o homem adquire sabedoria do
Eterno, passa ter compreensão e discernimento do ensino do Pai das Luzes e terá
a capacidade de julgar com habilidade e imparcialidade. Ele terá compreensão
para a comunicação da sabedoria conquistada; e adquirirá um ponto de vista
construtivo, será útil no grande propósito do Eterno, o aperfeiçoamento dos
homens.
4º- hue - ‘etsah = conselho – Já possuindo as três primeiras virtudes, o homem estará pronto para
influenciar a educação e incentivar o aperfeiçoamento do próximo. Essa virtude
no homem o faz conquistar uma consciência profunda de misericórdia e
generosidade, mas precisará do equilíbrio da próxima virtude, para haver
equilíbrio entre a misericórdia e a retidão.
5º- hrwbg - Gebhurah = força, poder – É o peso da balança do julgamento, é fiel a verdade, é ortodoxa. Sua
função definida é a severidade na postura da santidade a todo o momento da
vida. Da mesma maneira que ‘etsah, a
virtude anterior precisa da Gabhurah =
força, poder, esta também dependerá
da atuação da virtude anterior, para haver equilíbrio nas decisões, uma em cooperação
com a outra. “Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que
Eu Sou YAHU, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas
Me agrado, diz YAHU”. YarmiYahu 9:24. (Jr.)
6º- ted - Da‘ath = conhecimento – De todo o processo que temos contemplado nas virtudes do Altíssimo, nessa
o homem verá que sua individualidade e independência já não existem mais. É
nela que perceberá com mais nitidez a sua união com o Criador e o Seu universo
glorioso. Mas na condição de criatura, o pleno conhecimento da sabedoria do
Altíssimo, estará limitado se não experimentar um profundo relacionamento com O
doador das virtudes. Limitar-se-á por sua própria negligência. O conhecimento é
uma virtude que se acumula ao longo de nossa experiência com o Pai, pois na
ciência ou qualquer forma humana de estudo da criação, é mera especulação.
7º- hary - Yir’ah = medo,
terror, temor – Alcançado todas
as virtudes anteriores, esta será automaticamente formada no caráter do homem,
que no caminho percorrido, desenvolveu experiência. Possuirá pela visão
espiritual que obteve do Todo-Poderoso o temor a Ele devido, pois a esta altura
verá a Gloria que lhe é devida, e que como criação, dependerá sempre de YAHU, e
O exaltará como aquele que tem autoridade sobre todas as coisas.
Conclusão -
Estude
a Bíblia sempre lembrando de que ela é a autoridade suprema em questões de
religião, fé e doutrina. A autoridade tem a ver com a vontade, com a obediência
e com o fazer (Mt.7.29). Não esqueça que a Bíblia é a melhor intérprete de si
mesma, isto é: a Bíblia interpreta a Bíblia. Os maiores inimigos da Bíblia não
são seus opositores, mas os seus expositores que tentam encontrar na Bíblia
defesa para as suas idéias absurdas (Gn.3.1-5). Depende da fé e do Poder Sagrado
a compreensão e interpretação da Escritura. (II Co.4.4). Interpreta a
experiência pessoal à luz das Escrituras e não as Escrituras à luz da
experiência pessoal. Devemos afirmar que a Igreja não determina o que a Bíblia
ensina; antes a Bíblia é que determina o que a Igreja deve ensinar.
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