sábado, 25 de agosto de 2012

Bibliologia


Pedimos a compreensão do leitor pela forma que escrevemos o nome do Pai e de Seu Filho neste estudo. Onde você lê Senhor no Antigo Testamento, colocamos YAHU, que é o som e a transliteração do tetragrama (hwhy), o qual é o nome do Pai. No Novo Testamento, a palavra Senhor é mais dirigida a Yahushua (Jesus) e algumas vezes, ao Pai. Isto, às vezes, confunde a quem esta palavra se refere. Você encontrará alguns versículos do Novo Testamento, onde se lê Senhor, traduzido com o nome YAHU, por se tratar do Pai. E, na maioria das vezes, a palavra Senhor é dirigida a Yahushua (Jesus). Na palavra Deus, colocamos Ulhim; e no nome Jesus, colocamos Yahushua. Esses são os seus nomes em hebraico. Caso você tenha interesse em conhecer melhor a razão de usarmos os nomes em hebraico, em outro estudo explicaremos detalhadamente. Reflita sobre esta questão do nome lendo Provérbios 30:4.


BIBLIOLOGIA

Bibliologia – Conjunto de conhecimentos e técnicas que abrangem: a história do livro, a bibliotecnia, a bibliografia, a bibliotecologia e a bibliofilia.
Bibliotecnia – conjunto de conhecimentos respeitantes à parte material do livro e a sua produção.
Bibliografia – Estudos dos textos impressos, com vista à elaboração de repertórios gerais ou especializados, e que compreende as fazes de pesquisas, transcrição, descrição e classificação.
Bibliotecologia – estudo ou conhecimento das bibliotecas.
Bibliofilia – Amor aos livros.

COMPREENDENDO AS SANTAS ESCRITURAS (A BÍBLIA)
INTRODUÇÃO
       Para se tornar um honesto biblicista (especialista em assuntos bíblicos), devemos lembrar que a melhor maneira para resguardar nosso estudo da Palavra de YAHU é o conhecimento não só de uma obra escrita, mas de Yahushua o MashYah. Certa vez Yahushua alertou as pessoas religiosas de seus dias, quanto ao perigo de tentar conhecer a Palavra sem conhecer o Autor.
 “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida”. Yahuhana 5:39-40 (João).
“porque já é manifesto que vós sois a carta do MashYah, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Ulhim vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne na mente.  E é pelo MashYah que temos tal confiança em YAHU; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de YAHU, o qual nos fez também capazes de ser ministros de uma Nova aliança, não do escrito, mas do Espírito; porque o escrito mata, mas, o Espírito vivifica”. 2Co.3:3-6.   
     Cremos que a intimidade com Yahushua, a plena aceitação dele como Ungido de YAHU é o que mais nos dará segurança na interpretação da Bíblia. Tendo este relacionamento íntimo com Yahushua, guiados pelo poder do Pai que habita em nós, teremos as melhores condições para compreendermos a vontade de YAHU. Ainda nos preparando com boas ferramentas e seguindo princípios sólidos de interpretação, podemos prosseguir com a segurança de que YAHU há de se revelar a nós, e nos mostrará o que precisamos entender da sua Palavra. Que YAHU esteja conosco nesta missão
Origem pagã na interpretação da hermenêutica na teologia
Hermenêutica Etimologicamente esta palavra deriva do verbo “hermeneuo” que significa explicar, traduzir interpretar. A sua raiz esta ligada ao deus grego Hermes. Este deus mitológico, que tinha asas nos pés, encarregava-se de levar as mensagens dos deuses aos destinatários. Assim a idéia é levar alguma coisa ou situação do estado incompreensível ao da compreensão. Na antiguidade grega esta palavra tem três sentidos. 1- expressar em voz alta, dizer; 2- explicar; 3- interpretar.
Hermes – filho de zeus e maia, se tornou o símbolo de tudo quanto implica em astúcia, ardil e trapaça. Conhecido como protetor dos comerciantes e ladrões, mas a sua grande tarefa era ser interprete da vontade dos deuses. Poder-se-iam multiplicar as missões e as comissões de Hermes, mas o que é de admirar nesse deus, é sua relação com o mundo dos homens – os seus “atributos” primordiais - astúcia e inventividade, domínio sobre as trevas, interesse pelas atividades dos homens, psicopompia (condutor das almas dos mortos), tornou-se ao mesmo tempo, civilizador, patrono da ciência e imagem das gnoses ocultas. Hermes é o que sabe, e por isso mesmo, aquele que transmite toda ciência secreta. [Dicionário Mitico-Etimológico da Mitologia Grega – Junito de Sousa Brandão].
     Diante dessa informação, devemos nos preocupar com as interpretações da Bíblia, derivadas da teologia (estudo de Yeov). Buscando a raiz etimológica da palavra “teologia” no grego, veremos que este nome deriva de: Yeov - theos = deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades, tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a deus, ou é parecido com ele de alguma forma, representante ou vice-regente de deus, de magistrados e juízes. Portanto, este nome, não designa o Nome do Todo-Poderoso, Criador do universo, e não O honra, pois a ELE devemos todo o respeito e temor. É necessária uma avaliação minuciosa de todas as interpretações dos textos Sagrados nas traduções hoje vigentes
Pequeno resumo da criação mitológica de Zeus, seus irmãos e outros deuses. Sua influência na história e na tradução e interpretação Bíblica.
Da hierogamia, isto é, das núpcias “sagradas” de Crono e Réia nasceram: ‘Hera, Héstia, Deméter, Hades, Posídon e Zeus.
Zεύς – No grego é pronunciado Dzeús, no beócio e no lacônio Δεύς (Deús), Zeus, genitivo Διός (Diós), de Zeus, é o nome de um antigo deus indo-europeu “do céu e da luz”. Filho casula de Crono, destronou o pai após uma luta violenta, tornando-se o senhor do mundo.
Hades Tem seu império localizado no “seio das trevas brumosas”, isto é, nas entranhas da Terra e, por isso mesmo, denominado etimologicamente, inferno, do Latim - inferna - õrum – As regiões infernais, a morada dos deuses infernais, devaneio feito de “local de sofrimento”. Na Bíblia encontramos algumas passagens usando o vocábulo inferno. A tradição religiosa pagã, e a teologia também pagã, a interpreta como lugar de tormento eterno; notamos que, o ensino deturpado desta doutrina gerou e gera até hoje uma concepção errada da natureza do Criador, veja também, o que era o nome de um deus pagão “Hades” tornou-se um lugar nas traduções Bíblicas.
Europa – Irmã de Fênix, filha de Agenor (condutor de homens, insolente) e de Telefassa – o nome geográfico procederia, segundo o poeta campestre do séc. III a.C., Mosco,2,14,15, e Ésquilo (séc.VI-V a.C.), Fr322,do nome da princesa fenícia. É bem possível que o nome geográfico Europa designasse, a princípio, o continente por oposição ao Peloponeso (ilha de Pélops deus mitológico que significa “pálido).
Fênix – (ruivo, vermelho-escuro) – Deus mitológico usado como símbolo maçônico. Em certa ocasião Zeus raptou Europa, e Agenor enviou Fênix em companhia dos 2 irmãos, Cilix e Cadmo para procurá-la, proibindo-lhes retornar à pátria sem ela. Mas quando perceberam que sua tarefa era inútil e como não podiam regressar à pátria, começaram a fundar colônias; estabeleceram-se no local em que se ergueria Sídon, na Fenícia.
     Haveria alguma ligação de toda essa estória com a história e com as profecias Bíblicas? Do continente Europeu formaram-se todas as nações colonizadoras; a localização geográfica da Europa é ao norte do planeta, e atualmente o império Americano que controla todo o planeta é ao norte do continente, exatamente a localização indicada do domínio de satan. “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de YAHU, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte”. Yasha’Yahu 14:13.
     Temos aqui mais uma confirmação que o culto dos deuses gregos está presente em toda a esfera mundial, influenciando através de seus costumes todos os desatentos que não conhecem a palavra revelada do Altíssimo. Como declarou Shaul (Paulo): “E digo isto e no Senhor testifico, para que não andeis mais como andam também os gentios, na perversidade do seu entendimento, obscurecidos no entendimento, alheios a vida de YAHU, pela ignorância que há neles, pela obstinação das suas mentes, os quais, havendo se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução, para, com avareza, cometerem toda impureza. Mas vós não aprendestes assim com o MashYah, se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Yahushua, que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo YAHU, é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef.4:17-24
     É preciso ficar atento e discernir os meio que satan usou e tem usado para o seu intento; toda estrutura religiosa fundada por ele, é facilmente descoberta, quando comparamos com as verdades contidas nos Escritos Sagrados.
“Se alguém entre vós se considera temente a YAHU e não refreia a sua língua, antes, engana a sua mente, a adoração desse é vã. A adoração pura e imaculada para com YAHU, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo”. Ya’qobh 1:26,27 (Tg.).
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de YAHU”. Gl.5:19-21.
 “Confessam que conhecem a YAHU, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”. Tt. 1:16 - “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos”. Tg. 1:22 - “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”  Lc. 6:46. 
  Perigos na interpretação da Bíblia
      Há pessoas que resistem à idéia de que a Bíblia precisa ser interpretada e que o processo de interpretação da Bíblia poderia dar margem a idéias humanas. Há motivos para esta preocupação. Quem conhece um pouco da história sabe que várias vezes a Palavra de YAHU foi manipulada para apoiar as mais diversas vontades humanas. Desde as cruzadas da época medieval, passando pelas interpretações equivocadas daqueles que apoiavam a escravidão baseado-se em textos bíblicos, e chegando até os dias de hoje, com seitas que enganam e acabam até levando à morte seus fiéis, temos razão em nos preocupar com a deturpação da Palavra de YAHU.
 O apóstolo Pedro demonstrou que até nos tempos dele havia necessidade de cuidado na interpretação da Palavra.
 “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Shaul (Paulo) vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles”. 2 Pe. 3:14-16.
      É possível que alguém imponha sobre a Bíblia sua própria vontade. É possível, e não muito difícil para quem se acha esperto, enganar muitas pessoas com as interpretações deturpadas da Bíblia. A Bíblia foi mal interpretada e mal aplicada. E toda má aplicação da Bíblia parte de uma má interpretação. A única defesa contra estes perigos é a interpretação correta da Palavra de YAHU.
     De fato, a única defesa segura contra a possibilidade de impor sobre a Bíblia as nossas idéias humanas é buscar saber como interpretá-la corretamente. Isto necessariamente será um processo que envolve muita dedicação a aprendizagem, pesquisa sobre a língua, cultura e costumes da época em que ela foi originalmente escrita. É também indispensável o estudo e o conhecimento da natureza da comunicação escrita e verbal, e as regras básicas de como idéias são comunicadas ou transmitidas de pessoa para pessoa, de grupo para grupo. Tudo isso envolve um processo de alto respeito pela integridade da mensagem em sua forma original. Requer bastante trabalho e humildade da nossa parte de modo que alcancemos o alvo de extrair das Escrituras à mensagem que YAHU originalmente planejou.
 Embora as preocupações de alguns possam ter uma base legítima, devemos reconhecer que a Bíblia precisa ser interpretada. Mais precisamente, nós precisamos ser preparados para entendê-la. Também devemos reconhecer que a Bíblia, embora em parte clara e simples de entender, em outras partes é uma obra que possui barreiras naturais devido à sua origem cultural e histórica, bem como à complexidade de algumas das verdades que ela nos transmite. Ressaltamos que, com tudo isso, estamos afirmando que o que é falho é a mente humana e não a Palavra de YAHU,  que é perfeita e servirá sempre como o instrumento fiel da comunicação da vontade de YAHU para o homem.
Métodos de estudo da bíblia

Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um procedimento seguido passo a passo, cujo objetivo é levar o estudante a uma conclusão.

1- Método Analítico – Analisar algo é estudar em seus pormenores, detalhe por detalhe, tendo o cuidado de anotar os aspectos por menores que eles sejam e por mais insignificantes que eles pareçam ser. É o método microscópico.

2- Método Sintético – Aborda cada livro como uma unidade inteira e procura entender o seu sentido como um todo. Procura analisar o livro de forma global. É o método telescópico.

3- Método Temático – É o método de estudo de um tema específico.

4- Método Biográfico – Aborda narrativas e exposições biográficas de personagens bíblicos .

5- Método Histórico – É o método de estudo com sentido histórico de livros ou passagens bíblicas. Consideram-se os fatos contemporâneos, lugares, tendências, movimentos e outras questões.

6- Método Devocional – É o método de estudo da Bíblia com fins de aplicar várias passagens às necessidades particulares do crente.

“nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” II Pe.1:20,21.
A Necessidade de interpretação de forma homogenia.
 O conflito - O mundo antigo e o mundo contemporâneo
     Isto é um desafio ao estudante da Bíblia: é necessário se dispor financeiramente na compra de materiais de pesquisa e perseverante em investir tempo na descoberta da mensagem de YAHU na Bíblia. Todo estudante da Bíblia precisa fazer decisões a respeito do significado de palavras e frases. Estas decisões são informadas pelo contexto imediato e pelo uso comum das mesmas palavras em outras obras escritas na mesma época. Mesmo lendo a Bíblia em português, o leitor precisa de esforço e ajuda para poder compreender as expressões e o vocabulário, a linguagem e a cultura, de uma obra escrita há mais de dois mil anos atrás. Necessariamente ele vai ter que interpretar aquilo que está lendo, juntando todas estas informações e aplicando-as ao texto Bíblico.
1- As diversas dificuldades  que o texto Bíblico apresenta: língua, tempo, história, sociedade, estilos de vidas, estilos culturais, gêneros literários, etc.
2- Diversidade no tipo de  literatura Bíblica: poesias, estórias, parábolas, revelações, epístolas, etc.
3- Motivação e prática na leitura Bíblica.
4- A complexidade das Escrituras.
5- A própria história da pseudo-Igreja. 1.800 anos de interpretação corrompida.
Requisitos para interprete
1 - Objetividade - Não há duvidas que o estudante estará influenciado por diversos fatores: a sua filosofia, falta de conhecimento histórico, questionamentos históricos e psicológicos, herança religiosa e outros fatores que inevitavelmente poderá conduzi-lo a uma interpretação errada. A objetividade esta no reconhecimento destas forças e controlá-las para não haver conceitos pessoais, e não correr o risco de desvirtuar a mensagem eterna.
2 - Espírito científico - O estudante deve estar concentrado e capacitado para aplicar a um estudo da Bíblia os mesmos critérios que regem a interpretação de qualquer composição literária. O fato de que tanto a Bíblia como na sua interpretação existam elementos especiais não exime o interprete de colocar a devida atenção a crítica textual, a análise lingüística, a consideração do fundo histórico e tudo quanto possa contribuir para esclarecer o significado do texto como: arqueologia, filosofia, obras literárias contemporâneas, etc. Em contrapartida o Produto teológico (estudo de Zeus) irá atrapalhar a compreensão real da mensagem escrita e transmitida pelos profetas e os apóstolos.
Capacidades especiais
1- Capacidade espiritual (maturidade): Estar aberto a novas revelações, humildade para reconhecer a necessidade de mudanças de tradições religiosas (doutrinas de homens criadas na teologia).
2 – Atitudes constantes de compromisso.
3- Espírito de mediador: servir de ponte entre a mensagem verdadeira e o leitor.
Dez princípios básicos para a Interpretação Bíblica:

1- Sob a inspiração do Eterno, a Bíblia ensina apenas uma verdade. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.

2- Aprender a ler cuidadosamente o texto. Ter atenção com as vírgulas, pontos finais, ponto de exclamação, ponto de interrogação, dois pontos e ponto e vírgula.

3- A Bíblia interpreta a própria Bíblia. O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem, explica outra com o sentido mais difícil e mais obscuro.

4- Jamais se deve esquecer. O texto precisa ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.

5. Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.

6. Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurativo.

7. Comparar os textos em todas as traduções e no original.

8. O trabalho de interpretação é científico e espiritual, por isso deve ser feito com isenção de ânimo particular e desprendendo-se de qualquer preconceito.

9. Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo: a) Quem escreveu? b) Quando e onde foi escrito? c) Qual o tema ou a razão principal do escritor? d) A quem se dirigiu o escritor?

10. Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado.
   Exemplo de interpretação.
  Devemos desenvolver uma Interpretação da Bíblia buscando a revelação que o Pai deseja transmitir através dos textos originais, em uma interpretação coerente que trará revelação ao seu povo. Em sua eterna sabedoria, YAHU concedeu ao MashYah e à congregação que é seu corpo, todos os instrumentos espirituais necessários à sua edificação. Baseando-se nessa certeza traduzimos a passagem de Yasha’Yahu 11:2 (Isaias), onde é revelado que o MashYah receberia as virtudes de YAHU para cumprir a sua missão.“E ele permanecerá e apascentará o povo na força de YAHU, na excelência do nome de YAHU, seu Ulhim; e eles serão estabelecidos, porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra. Mikhah 5:4 (Miqueias).
 “E repousará sobre ele o Espírito de YAHU, e o Espírito de sabedoria, e de compreensão, o Espírito de conselho, e de força, e o Espírito de conhecimento e de temor de YAHU. Yasha’Yahu 11;2.
As Sete virtudes espirituais de YAHU
     Quando pesquisamos com seriedade o ensino de YAHU, Ele nos libertará de todos os erros doutrinários da religião pagã; nas três primeiras línguas em que as Escrituras sagradas foram escritas (Hebraico, Grego e Latim), o sentido da palavra espírito é o mesmo. Ela nos transmite como o Eterno se revela e age entre nós.

1º- O Espírito de hwhy =YAHU - No hebraico xwr - Ruach = vento, hálito, mente,

 No grego pneuma – pneuma = respirar, soprar, vento.

 No latim Spĩrĭtus – ūs = No sentido próprio: sopro, vento, hálito, respiração, exalação, o ar.

2º- hmkx - Chokmah = sabedoria - Dessa virtude de YAHU é o homem alimentado com a mais elevada consciência do poder do criador, Sua constituição moral e da verdade absoluta que está nEle.

3º- tnyb - Binah = compreensão, discernimento – Depois que o homem adquire sabedoria do Eterno, passa ter compreensão e discernimento do ensino do Pai das Luzes e terá a capacidade de julgar com habilidade e imparcialidade. Ele terá compreensão para a comunicação da sabedoria conquistada; e adquirirá um ponto de vista construtivo, será útil no grande propósito do Eterno, o aperfeiçoamento dos homens.  

 4º- hue - ‘etsah = conselho – Já possuindo as três primeiras virtudes, o homem estará pronto para influenciar a educação e incentivar o aperfeiçoamento do próximo. Essa virtude no homem o faz conquistar uma consciência profunda de misericórdia e generosidade, mas precisará do equilíbrio da próxima virtude, para haver equilíbrio entre a misericórdia e a retidão.   

 5º- hrwbg - Gebhurah = força, poder – É o peso da balança do julgamento, é fiel a verdade, é ortodoxa. Sua função definida é a severidade na postura da santidade a todo o momento da vida. Da mesma maneira que ‘etsah, a virtude anterior precisa da Gabhurah = força, poder, esta também dependerá da atuação da virtude anterior, para haver equilíbrio nas decisões, uma em cooperação com a outra.  “Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu Sou YAHU, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz YAHU”. YarmiYahu 9:24. (Jr.)

 6º- ted - Da‘ath = conhecimento – De todo o processo que temos contemplado nas virtudes do Altíssimo, nessa o homem verá que sua individualidade e independência já não existem mais. É nela que perceberá com mais nitidez a sua união com o Criador e o Seu universo glorioso. Mas na condição de criatura, o pleno conhecimento da sabedoria do Altíssimo, estará limitado se não experimentar um profundo relacionamento com O doador das virtudes. Limitar-se-á por sua própria negligência. O conhecimento é uma virtude que se acumula ao longo de nossa experiência com o Pai, pois na ciência ou qualquer forma humana de estudo da criação, é mera especulação.                                                            

7º- hary - Yir’ah = medo, terror, temor – Alcançado todas as virtudes anteriores, esta será automaticamente formada no caráter do homem, que no caminho percorrido, desenvolveu experiência. Possuirá pela visão espiritual que obteve do Todo-Poderoso o temor a Ele devido, pois a esta altura verá a Gloria que lhe é devida, e que como criação, dependerá sempre de YAHU, e O exaltará como aquele que tem autoridade sobre todas as coisas.

 Conclusão - Estude a Bíblia sempre lembrando de que ela é a autoridade suprema em questões de religião, fé e doutrina. A autoridade tem a ver com a vontade, com a obediência e com o fazer (Mt.7.29). Não esqueça que a Bíblia é a melhor intérprete de si mesma, isto é: a Bíblia interpreta a Bíblia. Os maiores inimigos da Bíblia não são seus opositores, mas os seus expositores que tentam encontrar na Bíblia defesa para as suas idéias absurdas (Gn.3.1-5). Depende da fé e do Poder Sagrado a compreensão e interpretação da Escritura. (II Co.4.4). Interpreta a experiência pessoal à luz das Escrituras e não as Escrituras à luz da experiência pessoal. Devemos afirmar que a Igreja não determina o que a Bíblia ensina; antes a Bíblia é que determina o que a Igreja deve ensinar.

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